ENXAGUANTES BUCAIS | 5 coisas que você precisa saber sobre eles
- Fernando Peixoto Soares
- 22 de ago. de 2016
- 2 min de leitura
Cada vez mais presente nas prateleiras de supermercados e farmácias, o enxaguante bucal pode ser uma tentação na hora de ir às compras. Afinal hoje existem várias opções de marcas, cores e sabores. Mas é sempre bom lembrar que a adoção desse tipo de antisséptico só deve ser feita quando indicado pelo dentista.

Para tirar as dúvidas sobre a melhor forma de utilização do produto, relacionamos a seguir algumas dicas e esclarecimentos para que o enxaguante possa ser, efetivamente, um aliado da higiene bucal.
SAÚDE BUCAL E PREVENÇÕES
O uso desse produto previne desagradáveis problemas bucais, como cáries, placa bacteriana, gengivite e mau hálito (halitose). Além de garantir uma prazerosa sensação de refrescância e limpeza, ajuda a eliminar bactérias que atrasam a cicatrização depois de cirurgias odontológicas, por exemplo.
USO MODERADO E CONSCIENTE
Os enxaguantes devem ser usados sempre com moderação, pois seu uso prolongado – principalmente quando na composição houver álcool – pode provocar dano ao esmalte dos dentes e a resinas também (caso existam).
FREQUÊNCIA DE UTILIZAÇÃO
A frequência de uso também varia de pessoa para pessoa – e isso deve ser levado em consideração. Em geral, esse produto deve ser utilizado no máximo duas vezes ao dia e por um período de tempo a ser determinado pelo dentista.
Entre os possíveis problemas que podem surgir a partir do uso indiscriminado de enxaguantes bucais estão a agressão e descamação da mucosa bucal, a alteração da eficiência das papilas gustativas e a modificação gradativa da coloração dos dentes.
É por isso que os dentistas aconselham o uso preferencial de enxaguantes que não possuam álcool em suas composições, nem corantes ou agentes químicos clareadores. Essas informações podem ser adquiridas com facilidade nos rótulos dos produtos.
VERDADES SOBRE O ALCOOL
Sobre o fato de ser possível que o álcool presente em alguns tipos de enxaguante bucal leve o indivíduo a ter problemas com a Lei Seca, isso não procede. É que a quantidade de álcool presente nesses produtos não chega a atingir o organismo, ficando concentrada apenas na boca durante o bochecho e sendo descartada logo em seguida.
Por outro lado, o álcool - de qualquer tipo, não só o de enxaguantes bucais – ataca, sim, a superfície das resinas, deixando-as mais porosas. Essa porosidade faz com que os corantes dos alimentos se depositem sobre elas e altere a cor inicial dos dentes, comprometendo a estética.
SUBSTITUEM A ESCOVAÇÃO?
Talvez este seja o ponto mais importante a considerar em relação aos mitos e verdades que se associam aos enxaguantes bucais. Especialistas são unânimes em dizer o quanto a escova com pasta de dentes fluoretada e o fio dental são insubstituíveis para remover as placas bacterianas que levam ao surgimento de cáries. Enxaguantes, portanto, NÃO substituem a escovação.
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